25 de julho de 2011

A Ultima Lágrima!

Eu o via com o coração e não com os olhos, eu o sentia com a alma e não com o meu corpo, eu o tocava com todo o meu ser e eu o amava por completo com tudo pra dizer e sem conseguir falar, pois me faltava o ar. O que um dia eu pensei ser platônico e uma utopia eu descobri que era a mais bela obra do destino.
A mais bela musica, a mais perfeita iluminação, e o brilho mais lindo que eu já vira em toda minha vida, o brilho da tua face iluminando a minha, o vestido não importava muito mas era lindo véu e grinalda como faziam no seculo 18. A igreja era em Verona, Itália a cidade do amor.
Seus olhos azuis cintilavam como a agua do lago, sua voz soava tão suavemente como a seda em minhas vestes.
  • Aceita Serena como sua legitima esposa?- indagou o padre seu melhor amigo.
  • Sim eu aceito Serena como minha legitima esposa... – soou a voz de seda
    Como era encantadora a forma como eu ouvi meu nome e como aquele sim soava como música para os meus ouvidos. Senti uma pontada de um certo medo e um grande calafrio descendo por minha cabeça ate ter passado por todo o meu corpo, como era diferente o liquido reconhecivelmente salgado e como era distinto e novo aquele sentimento tão conhecido. Pisquei por duas vezes para verificar se não era um sonho e então senti-me rigidamente emocionada e percebi como eram suaves as lagrimas que desciam pelo meu rosto e como era insignificantes as brisas que mordiam minha pele as quais em dias anteriores me faziam gemer de tristeza e implorar que o sol voltasse.
    Então aquela foi a ultima lagrima que eu derramei por ele a qual foi a mais sincera e a única que me trouxe uma contradição, a lagrima que me fez perceber o quanto eu lutei e o quanto parecia impossível, a força do amor estava naquela pequenina lagrima que lampejava em meus olhos e construía uma fantasia e a realização do meu maior sonho o de estar com ele  ate que a morte nos separasse como se ela pudesse fazer isso pois a eternidade era tudo que eu tinha em mente e o que construía meu viver.
24 de julho de 2011

Medo!

Naquele dia ela teve uma tarde bem agitada e fora dormir depois de algumas discussões e se culpando de simplesmente existir ela se esmagava por dentro. Mas talvez ela não estava se esmagando por dentro e sim sendo esmagada, sua culpa imaginária era tão grande que ela achava que o que estava acontecendo ela mesmo havia provocado.
Colou a cabeça entre os dois travesseiros e tentou dormir se cobrindo com vários cobertores como se ela quisesse se esconder. Tentou dormir mas estava agitada e rolava de um lado para o outro, até que enfim ela pegou no sono. Seu sono não era profundo e não passava de uma soneca, ela não pregava os olhos de jeito algum, dormindo apenas pequenas sonecas. Quando o cansaço não dava mais ela pegou no sono mas já eram quase quatro da madrugada ela não tinha muito tempo para dormir.Em seu sono profundo pelo cansaço ela sonhou, se é que se podia dizer que aquilo eram sonhos. Foram três:
 No primeiro sonhou que estava em uma floresta linda e que apesar de um corpo mais juvenil ela se sentia completamente uma criança naquele sonho. ela conversava com um Rouxinol, ele cantava seu melhor canto e o mais magnifico de todos enquanto ela só conseguia olhar pasma e admirada para aquele pássaro perfeito. Rouxinol lhe dizia coisas lindas e ela só conseguia concordar com ele sem ao menos uma palavra. A floresta era magnifica e cheia de brilho tinha um verde de ser contemplado parecido com o verde das esmeraldas com algumas diferenças, era um verde mais bonito de se olhar, mais ofuscante, mais magnifico, mais iluminado e mil vezes mais agradável. Mas aquele pequenino Rouxinol não ficava escondido por trás daquela beleza esplêndida da floresta, ele era de uma cor graciosa como a Ametista e brilhante como o dourado do melhor Ouro, sim ela estava vendo a melhor das cores a mistura da Ametista com Ouro e o reluzente através da lua refletido na Prata. Aquele Rouxinol em que ela se apaixonou parecia ser maior que uma criança, talvez maior que ela, não um simples pássaro, ela não via a forma apenas a cor e não podia imaginar o rosto era esplêndido demais era surreal.
Depois daquele sonho ela acordou mais calma porém um pouco assustada com aquela beleza, talvez assustada demais, sua respiração era completamente irregular e ela já não conseguia pensar nada até que depois de alguns minutos talvez segundos ela voltou a dormir e sonhou novamente.
Aquele segundo sonho era atordoante ao mesmo tempo inocente demais como a inocência de crianças. Sim crianças haviam muitas e ela sorria alegremente, sorria de verdade com as lembranças do Rouxinol. Parou para refletir e de repente acordou do seu pensamento e olhou ao redor. Ela estava no meio de uma enorme cama elástica cercada por crianças, algumas estavam conversando com ela e de repente ela já estava em outro lugar. Um lago de pedras cercado por uma floresta era um lugar amplo e todas as suas coisas estavam em uma mochila preta acima de onde a água alcançava. De repente ela tentou sair mas se sentia sufocada demais. A água estava agitada e começava a subir ate encostar na sua mochila e varias pessoas entravam eufóricas roubando-lhe a paz naquele lago e como na velocidade da luz ela retornou ao episódio da grande cama elástica. Eufóricas como as pessoas do lago as crianças começaram a gritar e a pular jogando-a de uma lado a outro na cama elástica, ela estava agonizada. Será que roubara o sonho de alguma outra pessoa ou havia sido roubada do seu sono calmo? Ela não sabia mas logo acordou sufocando um grito e um soluço e as lágrimas rolaram, duas brilhantes lágrimas e ela não sabia porque, mas pregou os olhos vencida novamente pelo cansaço físico e talvez mental demais para ser físico na verdade e desta vez não sonhou imediatamente demorou mas foram apenas alguns segundos.
Naquele seu ultimo sonho pesadelo ela estava completando quinze anos e acabará de chegar do colégio mas não fora para casa. Ela estava em um lugar familiar porém desconhecido, e todas aquelas pessoas eram familiares mas nenhuma da sua idade. Estavam sentadas em cadeiras de bar com o nome grafado e desbotado de algumas cervejas, as mesas também eram de bar, mas não tinham nomes estavam bem enferrujadas e velhas. De repente aquelas pessoas familiares - porém nenhuma era um amigo ou amiga - se levantaram a encarando e cantando os seus parabéns e mais uma vez ela reprimia um soluço e tentava conter as lágrimas - que eram reais mas também estavam presentes naquele pesadelo. Ela observava tudo com uma esperança desnecessária pois não havia nada mais que alguns salgadinhos e refrigerantes de marca barata, e isso era notável. Sua mãe estava com um grande sorriso que alcançava as suas orelhas e seu pai estava com uma carranca desconcertante. A mãe lhe deu um longo abraço seguido de alguns tapinhas nas costas que recebeu do pai, sua mãe lhe entregou um pacote e ordenou que ela vestisse o que estava dentro. A pobre garota seguiu até o banheiro observando os convidados, ela notara que apesar de tudo eles não se importavam com a marca barata e davam gargalhadas frequentemente, ela então se perguntou se as pessoas estavam rindo dela ou para ela e não soube responder. Ao tirar a roupa do embrulho notou que era um vestido de cor branca meio apagado muito longo como um vestido de noiva - vestidos de noiva, ela se lembrou que tinha pavor destes e parou de pensar para reprimir mais algumas lágrimas e soluços - sem pressa vestiu-o e ao olhar no espelho sentiu vergonha, quanto ela havia engordado naquele mês? O vestido marcava seu corpo tinha brilho demais - ou talvez lágrimas demais nos seus olhos - ela não queria usar mas também não queria decepcionar, tratou de secar seus olhos e saiu. Sentou-se em um banco perto de seu pai apenas pensando no que ela estava vivendo agora, um pesadelo aos quinze anos. Algo interrompeu seu pensamento, vários homens todos uniformizados entraram e trataram de tirar tudo o que havia naquele salão e então alguém perguntou o que estava acontecendo. Sim era o fim do pesadelo talvez algo pior "morte emocional?" ela estava abalada demais para pensar. Os homens trataram de começar a tirar tudo dizendo apenas que o local não fora alugado e que haveria uma festa ali naquele momento e eles precisavam aprontar o local o mais rápido possível. 
A garota acordou aos prantos e logo se lembrou que seus pais estavam dormindo no seus quarto e não queria dizer o motivo de tantos soluços e lágrimas. Se levantou calmamente fingindo que havia acordado alérgica, deu um soco em seu próprio nariz e começou a espirrar, correu ate o banheiro e enfiou a cara na toalha chorando tentando fazer o menor barulho possível, voltou para a cama e enterrou a cabeça no travesseiro, não conseguia parar de chorar aquela cena se repetiu varias vezes ate que o dia ficou claro e ela então se levantou ainda meio atordoada. Depois do café da manhã voltou para o quarto sentou-se em sua cama e chorou, chorou e chorou ela não queria um aniversário como aquele era humilhantes, antes se não tivesse não queria passar por aquilo. Se recordou que odiava festas e que havia pedido para sua mãe uma viagem de quinze anos e não uma festa. Será que ela odiava mesmo festas ou tinha Medo delas? Ela se perguntou e ao longo do dia refletiu sobre toda a sua vida sempre reprimindo lágrimas e soluços. Ela não odiava festas, saias, coisas claras demais, lugares fechados e tumultuados, e etc. NÃO ela não era o tipo de pessoa que simplesmente não gostava de algo sem motivos, ela percebeu que tinha MEDO. MEDO de festas, MEDO de lugares tumultuados, MEDO das pessoas da escola... MEDO de viver? Será que era isso então? Lembrou-se que na noite anterior seu pai havia chamado-a de parasita. Ela se sentia uma parasita, como se sugasse tudo de alguém, se sentia impotente e chorou, e então teve MEDO de dormir novamente. Ela era realmente uma parasita por não fazer nada mais que chorar? Isso era ridículo, ela se sentia ridícula e impotente e covarde por ter medo do que ela realmente era, por ter medo de não saber o que era e o que aconteceria. Sim o medo agora a corroía, seu coração estava partido pelo medo como doía querer viver e ter uma barreira para impedir. A barreira era o muro de segurança que ela mesmo construiu, era o que a impedia de viver por não ter coragem de receber um não. Suposta segurança mas não proteção, ela não podia se guardar dela mesmo! Esse era o medo de ter escolhas demais e não saber o que decidir.                                
6 de julho de 2011

Pra quem adora seriados

Olá queridos leitores a dica de hoje é para as férias que muitas vezes passam e nós nem nos lembramos do que aproveitamos nessa época de tempo livre. Então por que não convidar os amigos pra sua casa e locar uma das temporadas de sobrenatural? Uma ótima ideia não. Se você não gostar desse seriado existem várias outras opções de series pra locar, uma das minhas preferidas além de sobrenatural é a série Glee e também Gossip Girl além de Smalville entre outros milhões de seriados que você pode ter acesso.
Algo mais sobre meu seriado favorito Sobrenatural :
Os irmãos Dean e Sam Winchester são órfãos de mãe. Ela teria morrido, de acordo com a história, por conta de uma força maligna. Desde então seu marido não se cansa de investigar o mistério por trás de sua morte. Enquanto Dean sempre ficou ao lado do pai e colaborou com as investigações sobrenaturais, Sam deixou a casa para entrar na faculdade de direito. O desaparecimento repentino do pai, porém, promove um reencontro entre os irmãos. A partir de então os dois irão se aventurar pelas estradas e darão de cara com uma série de criaturas de um universo paralelo.
 Depois da dica sempre tem um esboço:
Coisas que mechem com agente, nem precisamos sair do conforto do nosso sofá e nós deparamos com o mundo lá fora pela tela da TV. Será que tudo isso existe? Sim eu posso te dizer existe sim e existe porque existiu na mente do autor e porque você acredita que é real mesmo sendo no mundo encantado. Terror ou drama? Tragédia ou comédia? Depende do ponto de vista. Você pode imaginar e dar sequencia mesmo a uma obra já acabada porque acreditar faz parte, acreditar que você é capaz de realizar o que você sonhou é simplesmente dar asas a imaginação. E essa tal expressão 'Dar asas a imaginação' não quer dizer somente imaginar ao além e sim dar asas e fazer com que sua imaginação se torne um sonho e que esse sonho voe até você e se torne realidade. É assim a vida de um escritor, ele tem uma ideia a partir de alguma coisa e por mais que demore a sua ideia se torna real mesmo que pra si mesmo para um escritor se torna real e é isso que nós escritores tentamos fazer, tornar o que é real pra nós na nossa imaginação uma viagem alucinante pra vocês no conforto do seu sofá ou cadeira na frente do PC ou da Tv.   
4 de julho de 2011

Silêncio

Aquele velha frase 'Dê tempo ao tempo' às vezes pode se resumir em apenas silêncio, se calar para si mesmo e fazer mais do apenas falar, simplesmente esperar descobrir e decidir o que fazer então. Se calar para as circunstâncias e apenas ouvir a voz do coração e o seu batuque surdo. As vezes palavras não são necessárias quando a força do silêncio é mais forte e tem a capacidade de dizer e entregar a mensagem melhor do que as palavras. Silêncio às vezes abominável silêncio em um quarto frio e escuro, ou silêncio adorável silêncio em momentos de stress, dor ou culpa. Não sei bem ao certo qual a força do silêncio mas o que não devemos fazer é torna-lo infinito e guarda-lo no peito como algo que corroí por dentro. Se calar, não dizer nada, aliviar as tensões dos dias loucos, entrar no eixo e esquecer o que passou ou pelo menos não lembrar por um longo prazo. Verdades que eu nunca quis escutar agora vem a tona com o simples pensar, eu sou o disco que você nunca quis ouvir e agora em silêncio você me faz sentir o que eu nunca vi alguém dizer o bastante, como voltar atrás e apagar o que eu nunca disse. Eu só queria uma chance pra falar mas estou mudo e em silêncio e você me fez ficar, sozinho em choque. Não sei porque ainda insisto em ficar em pé nesse silêncio que não dá, nunca quis você assim, aqui, tão perto de mim. Me dê uma chance pra falar apenas em silêncio e sussurrar no teu ouvido pra você tentar decifrar e voltar atrás nos tempos em que eu podia dizer te fazer sentir, que você era assim, simplesmente. Quebrar o silêncio que se formou em mim, que guardo aqui dentro, no meu peito que cresce como uma ferida!  
      

Inspiração ∞ Infinito

Olá, hoje vou citar mais uma tendência que surgiu por aí faz algum tempo, é o símbolo do infinito. Sim, aquele símbolo conhecido lá na escola em matemática. Seja  o motivo ele vem fazendo a cabeça de vários jovens, mas o principal motivo ao usar o ∞ é o amor, a paixão esse sentimento tão forte, inesquecível e incompreendido nessa fase de nossas vidas de adolescente. O ∞ está presente em acessórios e tatuagens grudadas nos jovens, fica a dica pra você colocar na sua próxima lista de compras se inspirar e ficar na moda. 
Fica aí uma dica com bombardeio de fotos pra você se inspirar infinitamente:












  
1 de julho de 2011

Apenas faça

Quando você quiser fazer alguma coisa não pense demais nas consequências, apenas faça boas escolhas, não o que vão achar que é bom pra você e sim o que você acha que deve fazer e se estiver feliz fazendo qualquer coisa repita ate não poder mais, mude sempre não porque alguém pediu e sim por que você simplesmente quer. Querer não é poder, mas querer é exigir tudo até que um dia você possa conquistar o que um dia quis. Simplesmente faça o que te der na teia ande descalço no shopping se você quiser, não importa o que vão dizer apenas faça porque você gosta isso é ser livre, poder decidir é liberdade para todos. Isso é ser espontâneo e imprevisível como é a vida, apenas fazer é uma opção pra quem gosta de ser simplesmente livre de si mesmo e de preocupações fúteis. Apenas faça porque você gosta, porque você quer, porque você sente.

Hey, separei esse vídeo para você inserir na sua playlist de hoje, como é bom ser espontâneo espero que gostem. Essa música já fez parte da trilha sonora da minha vida, sempre me recordo dela com alegria ela fez parte da criação desse blog e me encorajou a apenas fazer independente do que vão achar disso. JUST DO IT pra vocês! Curtam muito o vídeo.
         Tradução