24 de maio de 2015

Destino


Toc toc toc. Bateram na porta do seu coração. Flores? Foi engano, não acharam o que procuravam. Uma pena. Talvez se ao menos tivessem entrado para tomar uma xícara de chá tivessem encontrado mais do que o que procuravam. Mas o destino foi generoso e livrou a pobre moça de mais um dia de coração despedaçado e alma depenada. Continuou sozinha mas pelos menos completa de si mesma e é claro de muitos chocolates. Floreou a si mesma com as flores que não lhe pertenciam. Foi feliz, sozinha. 
18 de maio de 2015

Segunda-feira



Põe a roupa de domingo e vá ser feliz, ouvi meu pensamento. Uma pena ser uma segunda feira quente e nebulosa. Talvez a neblina viesse de dentro e não de fora. Vesti meu uniforme e segui pelo caminho mais lento, queria ocupar meu coração do que só ocupa a paciência. Cheguei ao trabalho e mais uma vez como tantas meus olhos se encontraram com os dele e nem ao menos um bom dia. Só aquele choque elétrico que me atravessava toda vez que eu o sentia se aproximar. Uma pena não ser um domingo, talvez a roupa me encorajasse a dizer olá. Mas por enquanto apenas o olhar me basta para contar mais um caso de amor não dito
15 de maio de 2015

Onde ela está ?


Um sonho que se chama acreditar. Onde ela está? Sua nobre companhia, sua doce alegria, sua eterna nostalgia, suas utopias. Onde estará ela? É ela que eu quero para mim ? Parto me se não parte dela em mim existir. Parte meu coração quando ela parte e fragmentos de mim são apenas fragmentos. Sem ela o mundo é só mundo. Nada mais há do que uma realidade fatual. É fato que meu mau jeito com ela a fez dissipar mas tanto dela preciso. Volta pra mim criatividade, traga contigo utopias, sonhos e tudo que me leve desse mundo breve. Venha para eu poder dizer ANTES ARTE DO QUE NUNCA, e colorir os dias da minha existência com versos de poesia. Cria tive idade mas a idade dela é infinita basta encontrar. Ficará pois não é finda mas há de se encontrar...
6 de maio de 2015

Alheios constantes





Compartilhar me ei ...
Com os ventos do insólito destino
Alheia de mim desatino 
Inconstante ressoa meu verso 
Meu verbo dissipa ao léu do mundo 
Meu anseio moribundo 
Desata o que não é meu 
Alheio de mim resvala 
Resgata me a canção do mundo 
Da terra retoma me as vontades 
As mais belas saudades 
Dos velhos desejos
Incendeia me aspirações 
Desassocia me a regra de ser 
No instante outrora sou 
No agora o que fui e serei 
Das virtudes me resguardo 
Do eterno anseio ei de ser
Cheia de si no vazio de mim
Já não me comporta o mundo 
E me compete viver 
Uma vida alheia de contantes 
Instantes do agora
Ao remido porém