15 de fevereiro de 2012

De amar e sofrer!


E eu espero a chuva passar
Ainda como eu espero algum dia te desvendar
Algum dia deixar de te amar
Algum dia parar de sofrer
Quando as lágrimas como chuva pararem de jorrar 
Quando algum dia algo me impeça te te amar
Não por não poder 
E sim por parar de sofrer
E nesse verso de poesia
Já não sinto mais alegria em escrever 
Pois meu amor se foi
E algo ainda me dói por não poder te tocar
Tu não és meu 
E como algum dia poderia dizer me 'sou para sempre teu'?
Se não me amas nada podes fazer
Apenas pode pedir que eu pare de sofrer
E eu quem mais desejo e anseio paz
Só encontrarei em tu meu príncipe rapaz 
Em outros versos soltos já mencionei 
Que em outro dia te amei
Te senti, mas te perdi
Como pudera saber como se eu nem sequer percebi?
Pobres palavras soltas
Que se encaixam nessa poesia louca
De amar e sofrer 
E não houveram promessas eu sempre soube
Mas como vieram essas ondas de esperança em mim?
Criei, inventei e se emaranhou em mim
Como vespa que bagunça cabeça de madame
Que chora de sofrer quando a coisa não saí
Essa tal coisa seria amor ? Ou paixão?
E como coube aqui nesse pobre coração?
E de te perder, foi de amar e sofrer
Que aprendi a viver
E os contos e desencontros me fizeram voar
No longo prazer que seria te amar se tu fizestes o mesmo por mim!
Enfim nesse poema de estrofe sem fim quis retratar
O desespero do que é alguém me deixar
Num mar de ilusões sem fim
Onde não sobra nem um pouco de amor para mim!
Onde a lua parece não brilhar 
E o fogo que arde parece nunca parar
Dentro de um pobre coração
Que ainda não encontrou seus pés no chão.