6 de maio de 2015

Alheios constantes





Compartilhar me ei ...
Com os ventos do insólito destino
Alheia de mim desatino 
Inconstante ressoa meu verso 
Meu verbo dissipa ao léu do mundo 
Meu anseio moribundo 
Desata o que não é meu 
Alheio de mim resvala 
Resgata me a canção do mundo 
Da terra retoma me as vontades 
As mais belas saudades 
Dos velhos desejos
Incendeia me aspirações 
Desassocia me a regra de ser 
No instante outrora sou 
No agora o que fui e serei 
Das virtudes me resguardo 
Do eterno anseio ei de ser
Cheia de si no vazio de mim
Já não me comporta o mundo 
E me compete viver 
Uma vida alheia de contantes 
Instantes do agora
Ao remido porém