2 de fevereiro de 2015

A Guerreira


Seu encanto de prosa solta e verbo
Dilui se em cachoeira sua água
Dissipa se em selva seu som
Mistura se sua cor na madre Terra
Esvoaça com o vento a guerreira
Seu sorriso apaga toda cicatriz
Seus mantos cabelos amansam feras
Seu perfume de flor se compõe
Forte e delicada guerreira
Sua trilha nobre completa
Como um jardim se ajeita
Em comunhão com a mãe natureza
Seus olhos de luminosa destreza
Atravessam hábil de guerreira
Os monólogos do tempo
Musa Potira se atira
Ao destino da vida tranquila
E quando se agita
Bela guerreira vence
No meditar das batalhas cotidianas
Menina de flor em cachoeira
Que no alto da montanha desabrocha
Que se faz rocha rara de se guardar
Teu canto encanta e vai de encontro
Aos sinceros gritos da alvorada
E faz no peito aberto morada
Da luta da eterna guerreira apaixonada

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